24 de dezembro de 2010

Nem todo homem é monstro...



Sabe aquela história de curar um amor com outro? Então. Todo mundo faz, e eu também.

Eu tinha acabado de me decepcionar com um carinha que eu estava saindo, amigo de uma amiga minha, e estava meio tristinha. Como sempre fui uma pessoa de muitas noitadas, logo surgiu uma amiga com uma festa pra gente ir e ver se me dava uma animadinha... Confesso que das 50 pessoas da festa, eu conhecia apenas 5, mas assim mesmo eu fui...

Chegando ao evento, conheci várias pessoas e uma em especial já lá pro final da festa me chamou a atenção, e qual foi a minha surpresa ao descobrir que ele era o dono da festa!! Conversamos durante horas e acabamos ficando. Foi um papo maravilhoso e eu já nem me lembrava mais do babaca que quase me fez ficar em casa naquela noite.

Depois da festa, mantivemos contato pela internet e pelo celular. Sempre tentávamos marcar alguma coisa, aparentemente os dois queriam se ver novamente, mas nunca dava certo. Depois de algumas tentativas frustradas, conseguimos nos encontrar em uma festa. Ficamos. Mas percebi que havia algo de diferente no ar.

Durante os próximos papos, por mais que me tratasse super bem, percebia um certo afastamento. Sempre que eu tentava marcar de sair, ele se esquivava, arrumava uma desculpa. Foi quando no dia que haveria uma festa, e que inevitavelmente iríamos nos encontrar, ele resolveu me contar a verdade.

Com todo carinho do mundo (verdade!), ele veio me falar que uma pessoa que havia sido muito importante para ele no passado, estava de volta na vida dele. E exatamente por ele não querer me magoar, estava evitando sair comigo, para que eu não me envolvesse com ele. E que essa pessoa estaria na festa, mas que acima de tudo ele iria me respeitar e não queria por nada perder minha amizade.

Achei simplesmente demais. Quando ele podia agir como a maioria dos homens, e simplesmente sumir, foi lá e me encarou. Por mais que fosse me magoar, contou a verdade. Ganhou muitos pontos comigo e somos amigos até hoje. Ah, se todo homem fosse assim...


Nenhum comentário:

Postar um comentário