8 de dezembro de 2010

Parecido não é igual

Uma vez eu escutei de uma amiga, na época da escola, que a gente muda o cabelo porque não pode mudar a cara. E levo isso como filosofia de vida pra mim, até hoje. Toda vez que eu estou insatisfeita com alguma coisa, eu corro pro salão nem que seja pra cortar uma franjinha ou aparar as pontas, e saio de lá a pessoa mais feliz do mundo. A não ser que não de certo. E foi assim que aconteceu no meu último surto capilar.

Desde o início das aulas, eu venho obervando o cabelo lindo de uma menina que senta bem na minha frente na aulas de terça na faculdade. Preto, liso, um pouco acima do ombro. Dá um ar muito chique. Meu sonho. Isso mesmo, sonho! Porque no meu cabelo ondulado eu acho que aquele corte não ia rolar mesmo!!

Passei o período inteiro com "inveja branca" do cabelo da menina. Cheguei a escurecer o cabelo, mas não tinha coragem de cortar. Logo eu que sempre tive cabelão, estava com o cabelo bem na altura do sutiã e tinha resolvido deixar crescer a pedidos do namorado, me negava a aceitar minha própria vontade.

Mas como eu mesma disse, num surto capilar, acabei cortando! Me despedi de pelo menos dois palmos de cabelo, cheguei a me sentir pelada até, porque não tinha mais a companhia do meu cabelo ali nas minhas costas. Me senti leve, achei o curte super legal... mas não ficou nada do que eu imaginava! Nem perto daquele cabelo perfeito que eu idealizava...

Desde então virei escrava absoluta da chapinha. Não saía de casa antes de dar aquela esticadinha básica com o ferro quente. Mesmo que tivesse que acordar pelo menos meio hora mais cedo pra trabalhar, não podia me dar ao luxo de despensar a dupla secador e chapinha. Sair de casa de cabelo molhado então, nem pensar! Imagina o estrago que o vento do ônibus pode fazer num cabelo. Depois da escova progressiva, as coisas começaram a dar certo. Tudo ficou mais fácil. E no fim de tudo...cabelo cresce!

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